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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, está otimista com a Butanvac

O diretor do Butantan diz ser possível encerrar os testes da vacina brasileira e ter 40 milhões de doses prontas antes do fim do ano.

Foto: Sturm
Com informações do Instituto Butantan
e da Folha de S.Paulo

De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (26), o imunizante nacional – que não depende de matéria-prima importada – se chama Butanvac. O pedido de autorização para iniciar os testes em humanos ainda não foi encaminhado à Anvisa.

A notícia dos testes com um novo imunizante chega na mesma semana em que o País atinge recordes de contaminações – mais de 100 mil novos casos somente ontem – e a traumatizante marca de 300 mil vidas perdidas para a covid-19.

Desenvolvida pelo próprio instituto, se a nova vacina funcionar, o País vai ser o responsável pelo fornecimento de 85% do consórcio internacional que inclui o Vietnã e a Tailândia.

O custo do projeto ainda não foi divulgado, embora já conte com cerca de R$ 170 milhões doados por 35 empresas até agora.

Ricardo Palacios, diretor médico de pesquisa clínica do Butantan, afirmou à Folha que “poder entregar mais vacinas é o que precisamos em um momento tão crítico”.

Butanvac dispensa importação de IFA

Na vacina pelo laboratório paulista, o vetor é criado dentro de ovos embrionados, o que aumenta a velocidade da produção, e não há necessidade de nenhum insumo importado.

Segundo Dimas Covas, ela já utilizará a proteína da variante amazônica, a P.1, mais transmissível e possivelmente mais letal.

A tecnologia em questão utiliza o vírus inativado de uma gripe aviária, chamada doença de Newcastle, como vetor para transportar para o corpo do paciente a proteína S (de spike, espícula) integral do Sars-CoV-2. Na Butanvac, o vírus é inativado com produtos químicos e, como a doença de Newcastle não afeta humanos, é uma alternativa ainda mais segura do ponto de vista de efeitos colaterais.

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