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Uma linha do tempo da pandemia da COVID-19 – Parte 1

Foto: CDC, Unsplash
Com informações de: 
New York Times, The Guardian, 
UOL, Folha de São Paulo, G1,
Microsoft Bing

Desde o dia 11 de janeiro, quando a primeira vítima da COVID-19 morreu em Wuhan, na China, a pandemia do novo coronavírus já matou 23.714 pessoas.

Nos primeiros minutos do dia 17 de março (há 10 dias) os números eram esses no mundo:

Preparamos uma cronologia para você visualizar a rapidez com que o vírus se espalha – sem precedentes na história das pandemias. Esta 1ª parte abrange o início da então desconhecida doença até o final de fevereiro.

31 de dezembro

As autoridades chinesas trataram dezenas de casos de uma pneumonia de causa desconhecida. Dias depois, pesquisadores chineses identificaram um novo vírus que havia infectado dezenas de pessoas na Ásia.

11 de janeiro

A China registra a primeira morte: um senhor de 61 anos que já tinha tumores abdominais e problemas no fígado.

20 de janeiro

Países vizinhos à China registram os primeiros casos: Japão, Coréia do Sul e Tailândia.

23 de janeiro

As autoridades chinesas suspendem os transportes públicos em Wuhan, incluindo vôos, metrôs e trens.

Getty Images via The New York Times

30 de janeiro

A Organização Mundial de Saúde (OMS) decreta emergência global de saúde pública.

2 de fevereiro

A primeira morte fora da China é registrada. Um homem de 44 anos nas Filipinas morreu após ser infectado. A essa altura, mais de 360 pessoas haviam morrido – apenas 20 dias após a primeira morte em Wuhan, na China.

No dia seguinte, um hospital construído em 10 dias recebe os primeiros pacientes.

5 de fevereiro

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira partem para Wuhan, na China – então o epicentro da doença. Entre brasileiros e familiares de outras nacionalidades, 34 pessoas chegam ao Brasil no dia 9 de fevereiro. Todos são liberados da quarentena no dia 23 de fevereiro sem sintomas da doença, quatro dias antes do previsto.

7 de fevereiro

Morre o Dr. Li Wenliang, um médico chinês aclamado como um herói por muitos por tentar tocar alarmes precoces de que um conjunto de infecções poderia sair do controle.

No Brasil, 8 casos suspeitos são investigados. Outros casos suspeitos ja haviam sido descartados.

Reuters via The New York Times

11 de fevereiro

A Organização Mundial de Saúde propõe um novo nome para a doença causada pelo coronavírus: nasce o termo COVID-19 (acrônimo de coronavirus disease 2019).

No dia seguinte, o número de mortos na China atingiu 1.113 e o número total de casos confirmados aumenta para 44.653. Fora da China já havia 393 casos em 24 países.

No Brasil, 11 casos suspeitos são investigados, ainda sem confirmações.

14 de fevereiro

Um turista chinês morre em um hospital na França de COVID-19 – a primeira vítima fatal na Europa.

17 de fevereiro

As autoridades chinesas elaboram uma legislação para coibir a prática de comer animais selvagens.

24 de fevereiro

O governo Trump começa a se preparar para a chegada do vírus nos Estados Unidos. A Casa Branca pede ao Congresso que aloque US$ 1,25 bilhão em novos fundos de emergência.

Nesse ponto, os Estados Unidos tinham 35 casos confirmados e nenhuma morte.

26 de fevereiro

Há um mês, o primeiro caso na América Latina era confirmado em São Paulo. Um homem de 61 anos, que havia retornado recentemente de uma viagem de negócios à Itália, testou positivo para o coronavírus.

28 de fevereiro

A Itália, onde 800 pessoas estavam infectadas em 28 de fevereiro, continuou sendo uma área preocupante. Casos em 14 outros países, incluindo Irlanda do Norte e País de Gales, podem ser rastreados até a Itália. A Alemanha tinha quase 60 casos até 27 de fevereiro e a França registra 57, mais que o triplo do número de dois dias antes. Tanto a Inglaterra quanto a Suíça relatam casos adicionais, enquanto a Bielorrússia, a Estônia e a Lituânia relatam as primeiras infecções.

29 de fevereiro

Os Estados Unidos registram a primeira vítima fatal em decorrência da COVID-19.

O Brasil registra o segundo caso de infecção por coronavírus. Um homem de 32 anos, que também havia retornado da Itália, é diagnosticado em São Paulo. Os casos suspeitos somam 207 pessoas em observação.

Na próxima semana: a escalada da pandemia ao longo do mês de março.

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