A Netflix atropelou a Amazon e é protagonista nas indicações ao maior prêmio do cinema em 2020.
Agora que acostumamos com a ideia de que a Netflix é cinema, acostumamos também a mudar o hábito de (não mais) ir a uma sessão equilibrando pipoca com mais dezenas de desconhecidos. Em São Paulo, a ida ao cinema não sai por menos de 30 Reais por pessoa, o que já vale a assinatura do serviço de streaming por um mês.
Além da pausa para ir ao banheiro e de não precisar garantir o ingresso antecipadamente, assistir em casa as recentes obras da sétima arte é uma forma de democratizar o acesso a essas produções.
Claro que a Netflix não é uma entidade filantrópica que tem como objetivo levar o cinema para os confins do planeta, é mais uma megaempresa de uma megamarca que tem megarecursos e mega-acesso aos megadados de seus clientes em todo o mundo.
Não dá para vilanizar a empresa pelo sucesso e dimensão do seu negócio… ainda. Por ora, a Netflix é um espaço misto para renomados artistas e novos talentos. Quem ganha nessa diversidade toda é o assinante.
Enquanto a Netflix produz incessantemente filmes de toda sorte de assuntos para sustentar uma base de mais de 160 milhões de assinantes (eu, inclusa), segue aprimorando a qualidade de suas produções. Este ano, ela bate um recorde e garante 24 indicações ao Oscar – que acontece no próximo dia 9, em Los Angeles – em um total de 8 produções próprias.
Quem sabe ainda dá tempo de assistir aos oscariáveis deste ano?
E os indicados ao Oscar 2020 são:
1 – O Irlandês
2 – História de um Casamento
3 – Dois Papas
4 – Klaus
5 – Perdi Meu Corpo
6 – Indústria Americana
7 – Democracia em Vertigem
8 – A Vida em Mim