Foto: Reprodução Texto: Divulgação dos editores
Um texto contundente sobre as formas que governos populistas-autoritários usam para destruir o espaço cívico, e como cada um de nós pode se opor a isso, criando formas de garantir as liberdades de uma sociedade saudável, justa e democrática.
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Em fevereiro de 2019, Ilona Szabó foi exonerada de um conselho não remunerado do ministério da Justiça, em meio a uma campanha de ódio nas mídias sociais. Acontecia ali um dos primeiros casos de perseguição do governo Bolsonaro a lideranças da sociedade civil, jornalistas, cientistas, funcionários públicos e oponentes políticos, o que viria a se tornar padrão nos meses seguintes.
Meu pequeno manifesto pela ação cívica e pela democracia chegou às livrarias. Vamos juntos defender nossos espaços? pic.twitter.com/mteGhRGcCY
— Ilona Szabó 🇧🇷 (@IlonaSzaboC) October 27, 2020
Por meio de suas experiências pessoais e de pesquisas aprofundadas em seu campo de atuação, Ilona demonstra como governos populistas-autoritários manobram os mecanismos constitucionais, aumentam a intimidação e a censura, fomentam a violência e, assim, destroem gradualmente o espaço democrático. E discute, também, o que podemos fazer para lutar contra isso, em diferentes esferas da sociedade.
O livro traz ainda importantes observações sobre os desafios impostos à democracia ao redor do mundo e as composições e perfis de líderes, organizações e entidades que impactam o exercício da cidadania.
“É uma história sombria”, escreve ela. “Não é assim que uma democracia deve funcionar. Mas, pelo lado positivo, esses episódios nos deixam algumas lições sobre como fortalecer e reinventar o nosso sistema democrático.”
Mais sobre a autora
Em meados dos anos 2000, enquanto trabalhava para a ONG Viva Rio, Ilona coordenou uma das maiores campanhas de desarmamento do mundo e ajudou a moldar um referendo nacional para proibir a venda de armas de fogo para cidadãos brasileiros.
Ilona é uma liderança mundialmente reconhecida em questões de ação cívica, política de drogas e prevenção e redução da violência e tem vasta experiência na liderança de redes nacionais e globais.
Entre 2011 e 2016, ela foi coordenadora executiva da Comissão Global de Política de Drogas, uma rede de ex-presidentes, empresários e intelectuais públicos. Anteriormente, ela coordenou a Comissão Latino-Americana de Drogas e Democracia. Durante seu mandato, ela foi responsável por ajudar a moldar a estratégia global com ex-presidentes, juízes da Suprema Corte, líderes empresariais e mundiais, incluindo Fernando Henrique Cardoso, Cesar Gaviria, Richard Branson e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.
Entre 2008 e 2011, ela foi a representante da sociedade civil para a Declaração de Genebra sobre Violência Armada e Desenvolvimento, trabalhando com diplomatas e organizações de base em todo o mundo.
Com informações da Wikipedia e do site do Instituto Igarapé.