visite a feira de discos usados

Ilhan Omar: “Em 2008, resgatamos Wall Street, agora é a vez de resgatar o povo”

Foto: Gearstd, Shutterstock
Com informações da Vice e UOL

Despejos em massa, retomada de imóveis por financiamentos em atraso e fechamento de empresas são iminentes, a menos que medidas agressivas sejam tomadas imediatamente“, disse a deputada Ilhan Omar na sexta-feira.

Deputadas Ayanna Pressley, Ilhan Omar, Alexandria Ocasio-Cortez e Rashida Tlaib (Reprodução: Vice US)

A proposta da deputada Ilhan Omar é assinada também por Alexandria Ocasio-Cortez, Pramila Jayapal, Ayanna Pressley, Rashida Tlaib, entre outros congressistas. A chamada “Lei de cancelamento de aluguel e hipoteca“, pede o cancelamento de multas acumuladas por aluguéis não pagos em dia, e outras medidas que evitem afetar a pontuação de crédito de um inquilino que os impeçam de alugar ou possuir uma propriedade no futuro.

As famílias perderão suas casas e o mercado imobiliário sofrerá um enorme dano“, disse ela. “Os pedidos de perdão de aluguéis já estão ecoando em todo o país, pois os inquilinos não sabem quando poderão pagar novamente.

No Brasil

Começam a surgir relatos de negociações entre inquilinos e proprietários. Uma fonte, que preferiu não se identificar, afirmou à Vida Indigital que conseguiu um desconto de 50% pelos próximos três meses no aluguel do imóvel em que mora com os dois filhos. “Os e-mails para a imobiliária não adiantaram, precisei telefonar, explicar a situação e insistir muito“, afirma. “É cada um por si“, define.

Uma articulação entre o Supremo Tribunal Federal e o Senado Federal garantiu a extensão de prazos contratuais até o fim do estado de emergência, que vai até o dia 31 de dezembro deste ano. Porém, as ações de despejo residenciais ficaram de fora do acordo. Para os contratos residenciais, as ações de despejo voltam ao normal a partir do dia 31 de outubro.

A relatora, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), também excluiu do texto a possibilidade de não-pagamento de aluguéis até 31 de outubro, como proposto no texto original – costurado por uma articulação entre o presidente do STF, Dias Toffoli, e o vice-presidente do senado, Antonio Anastasia (PSD-MG). Ou seja, cada inquilino deve renegociar individualmente valores e prazos com a imobiliária ou o proprietário.

Quanto aos financiamentos, cada banco determinou a própria política. Conforme anunciado em peças publicitárias dos maiores bancos do país, os pagamentos podem ser postergados por pelo menos 60 dias, exceto os valores referentes aos seguros habitacionais, geralmente embutidos nas parcelas.

Pular para o conteúdo